quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SUICÍDIO: DESESPERO E DOR


No mundo, 1 milhão de pessoas tira a própria vida a cada 45 segundos.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 1 milhão de pessoas tira a própria vida, o que equivale a uma morte dessa natureza a cada 40 segundos. Número que só tem aumentado, chegando a 60% nos últimos 45 anos e com estimativas de que, de 2002 a 2020, chegará a 74%, ou seja, um suicídio a cada 20 segundos.
Definido como uma atitude individual, de livre arbítrio, de extinguir a própria vida por ato deliberado, o suicídio é causado entre outros fatores, por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional, sentimental ou por motivos econômicos e de depressões nervosa.
O segurança Sérgio Fonseca, 42 anos, está vivo graças ao apoio da família, a 2 anos pensou em suicidar-se, porém, ajudado por sua mãe e pela esposa, hoje, pode contar sua história de superação. “passei por problemas financeiros e quase arruinei meu casamento e minha vida, achando que cometendo suicídio acabaria com meu sofrimento, hoje, posso claramente ver a loucura que tentei causar em minha vida e às pessoas que me amam”, desabafa Sérgio.
Após ser levado para casa bêbado, drogado e de diversas tentativas não sucedidas de suicidar-se Sérgio diz nascido novamente e que drogas e bebida nunca mais. “as drogas estavam me consumindo aos poucos, havia perdido minha identidade como cidadão, por pouco não perdi meu emprego no qual trabalho a 12 anos, não desejo isto a ninguém”, declara o segurança.
Atitudes inesperadas, brigas e ataques de fúria, levanta uma questão. O que leva uma pessoa a cometer suicídio? Quem explica é o Psiquiatra Alexandre Mendonça.
Segundo ele, existem aqueles que agem por impulso, outros que se matam após uma briga e os que planejam minuciosamente o ato. “o suicídio é causado por uma situação de desespero emocional, onde a vítima acredita não haver solução e torna-se insuportável e até interminável no qual a única saída que consegue imaginar é cometer o suicídio”. Explica o Psiquiatra.
O Psiquiatra diz ainda que, a falta de domínio dos sentimentos e a impulsividade podem tornar um indivíduo mais predisposto a tomar tal atitude, porém, a família nessas horas torna-se imprescindível como forma de reversão nessas horas.
“O poder que a família têm é capaz de reverter os pensamentos adversos que o indivíduo possua, o amor do âmbito familiar é tão forte quanto o de Deus, pois a pessoa pode destruir seu corpo, mas, não sua alma. Peso para que a família seja a soma em todas as horas de dificuldade, e o acompanhamento de um profissional torna-se necessário, quando já não existem possibilidades de mudanças com o apoio familiar”, finaliza Alexandre.

Menopausa: viva melhor esta nova fase da vida



Saiba como lidar com os sintomas que acometem as mulheres após os 50 anos
Com o passar dos anos a mulher se torna madura e o corpo se prepara para o fim da fertilidade. Então, chega o climatério – mais conhecido como menopausa. Por volta dos 50 anos, os ovários param de produzir dois hormônios importantes para o corpo: o estrógeno e a progesterona. Junto com o fim da menstruação, surgem vários outros incômodos: ondas de calor, depressão, falhas de memória, insônia e diminuição do desejo sexual. Entretanto a qualidade de vida pode ser mantida através de tratamento médico e hábitos saudáveis.
A menopausa em geral tem início entre 48 e 52 anos. Em algumas mulheres a menstruação simplesmente desaparece. Em outras, há o encurtamento ou o alongamento dos ciclos menstruais. Podem surgir também períodos sem menstruação antes do desaparecimento definitivo.
A lojista Francisca Silva, de 51 anos, sabe bem o que é viver os sintomas da menopausa. Ela conta que mesmo tendo uma vida agitada e boa alimentação não conseguir fugir dos desconfortos que a idade lhe proporciona com a chegada do climatério. “É uma coisa de louco, uma hora você sente um calor inexplicável e na outra frio, sem falar o estresse que toma conta, basta uma coisinha fora de ordem ou uma situação de conflito, ai sinto que em poucos minutos é possível ir do céu ao inferno, e depois agir como se nada tivesse acontecido”, relata Francisca.
De acordo com a ginecologista Fabiana Mendonça, o amadurecimento é uma coisa inevitável e o surgimento do climatério não deve ser tratado como uma doença, mas como uma nova fase a ser vivida. A ginecologista acrescenta que depende dos sintomas da mulher e da qualidade de vida que ela tem. Alguns dos tratamentos indicados são a terapia de reposição hormonal (TRH), os antidepressivos ou outros medicamentos que aliviem os sintomas em cada caso.
Reposição pode ajudar com os sintomas
A ginecologista explica ainda que existem casos onde a reposição hormonal não se faz necessária. “Há mulheres que entram na menopausa sem sentir nada, especialmente aquelas que se exercitam ou que tiveram uma alimentação saudável durante a vida. Nesses casos, o próprio organismo equilibra os hormônios do corpo”, diz Fabiana.
O medo de engordar é outro obstáculo que assusta as mulheres quanto à opção de efetuar ou não a reposição dos hormônios. No entanto a médica explica que, na maioria dos estudos já realizados, não se comprovou uma relação entre esse tratamento e o aumento de peso, a não ser em mulheres com tendência a engordar. Porém, os hormônios ingeridos podem fazer a mulher ganhar uns quilinhos, porque aumentam a quantidade de açúcar que vai para o sangue.
Com a reposição dos hormônios é possível ter a volta do desejo sexual, que geralmente acaba com o surgimento da menopausa, e as mulheres devem ficar atentas a problemas emocionais. “A reposição hormonal combate também os sintomas da menopausa que prejudicam a região genital: mucosa vaginal mais fina, menos elástica e com pouca lubrificação. Mas fique atenta: a perda da libido pode estar relacionada a problemas emocionais”, esclarece a ginecologista.
Gravidez ainda é possível
Ana Carolina, 52 anos, mãe de dois filhos, engravidou na menopausa de seu terceiro bebê e ficou assustada por acreditar que a esta idade e já com os sintomas do climatério isto não pudesse acontecer. “Não acreditei quando soube que estava grávida, e que justo aos 52 anos isto aconteceria novamente, mas vejo que nem tudo é impossível de acontecer, até que estejamos no fim da vida”, diz Ana.
Neste caso, a ginecologista diz que neste período a fertilidade cai e a chance de engravidar torna-se bem menor, mas não impossível. “Não é porque a mulher está passando pelos sintomas da menopausa que deve descartar a possibilidade de engravidar e não precisa mais usar métodos anticoncepcionais. Isso só é indicado após um ano de menopausa confirmada, quando esse risco não existe mais”, esclarece Fabiana.
Uma boa noticia é que os sintomas ocasionados pelo climatério desaparecem dois anos após a última menstruação. As mulheres devem procurar orientação médica ao sentir os primeiros sintomas, além de ter cuidados como praticar exercícios periodicamente e manter uma alimentação balanceada

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RIO: CIDADE NEM TÃO MARAVILHOSA ASSIM

Dados comprovam que índice de violência e roubos a residências tiveram aumento considerável este ano.


Cidade, Rio de Janeiro, ano 2009, a criminalidade toma conta da cidade e cada vez mais as pessoas ficam a mercê de assaltos, assassinatos, quebra quebras e coisas do tipo. A violência crescente torna-se natural, é comum no Rio, ver corpos estirados nas avenidas pela manhã, tiroteios que varam a madrugada, ou no meio da rua durante a tarde. É claramente visível que a bandidagem perdeu a vergonha e partiu para as ruas.
Dados comprovados com levantamento feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que mede os índices da violência do Rio de Janeiro, em julho, os registros de roubos a residências dispararam. No Estado, houve um aumento de 31%, passando de 98 casos em 2008 para 129 este ano. Na capital foi registrada a maior elevação no número dos assaltos. O aumento foi de quase 90%.
A Polícia acredita que este crescimento esteja relacionado com a repressão ao tráfico de drogas. Com as sucessivas operações policiais, os traficantes estariam buscando rendimento nos assaltos, já que estariam sofrendo duras quedas com a venda de drogas.
A carioca Adriana Pacheco, 39 anos, teve sua residência roubada e passou horas amarrada e amordaçada, e conta como foram estes momentos de terror.
“fiquei amarrada por aproximadamente 1 hora, assisti os bandidos fazerem a 'limpa' sem poder fazer nada, no momento a única coisa que veio na minha mente era se eles deixariam eu e minha filha viva”, conta Adriana.
Com a vida de sua filha sendo ameaçada por uma arma apontada para a cabeça, Adriana diz que tudo parecia um verdadeiro filme de terror.
“infelizmente nossa polícia é falha, sempre assisti a senas como a que vivenciei na TV, nunca imaginei um dia, fazer parte do papel principal”, ironiza.
Para o Policial Militar, 42 anos, que solicitou ser chamado de Cabral, diz acreditar que as novas atitudes dos bandidos em saírem das favelas e começaram a roubar residências, esta relacionada aos constantes confrontos entre policia e bandido e as freqüentes perdas de quilos e toneladas de drogas apreendida nas operações policiais.
“combato a criminalidade há 17 anos, acredito que a criminalidade que só tem aumentado nos últimos anos, estão sentindo-se acuados, devido a inúmeros confrontos bem sucedidos efetuados pela polícia, são os fatores que influencia para que bandidos passem a tomar este tipo de comportamento, e saiam das favelas, tomem as ruas e efetuem roubos a pedestres e residências, outro fator importantíssimo é que eles já não estão escolhendo bairros da zona sul, estão assaltando em qualquer lugar e a qualquer hora”, relata o PM.
RIO VISTO LÁ FORA
Outra situação que coloca a prova a tranqüilidade da cidade maravilhosa é a matéria que aborda a violência no Rio publicada pela revista The New Yorker.
Com 12 páginas que destaca a violência na cidade carioca, cujo título “Terra de gangues – Quem controla as ruas do Rio de Janeiro?”, o reporte Jon Lee Anderson conta como funciona o domínio dos traficantes nas favelas cariocas. Na foto de abertura, a legenda: “dois suspeitos de integrar uma facção criminosa detidos pela polícia na favela de Acari”, e a chamada: “Residentes das favelas no Rio vivem sob a autoridade de fato de gangsters e de seu exército Privado” é o que dá tom a matéria e sintetiza os padrões de qualidade de vida dos moradores da cidade.
“Não há maneira de escapar completamente da miséria no Rio” escreve o repórter, depois de falar sobre as balas que passam sobre a cabeça das pessoas em guerras do tráfico e quando traficantes assaltam motoristas na rua, no caminho do aeroporto.
A matéria mostra números sobre a violência na cidade – “Dizem que balas perdidas matam ou ferem pelo menos uma pessoa todo dia”, e traz entrevistas com um traficante, um jornalista, um pastor, um policial civil e um político, o vereador Alfredo Sirkis.
O repórter conta ainda a história do Comando Vermelho, desde a mistura de presos políticos a comuns, no presídio da Ilha Grande, e cita que alguns dos presos daquele tempo hoje participam do governo Lula.
Frase que chama a atenção e a que envolve o governo como culpado pela situação da criminalidade na cidade e dá um panorama da ação do tráfico.
“O estado está completamente ausente nas favelas. As gangues de drogas impõem seus próprios sistemas de justiça, lei e ordem, e de impostos, tudo pela força das armas”.

domingo, 27 de setembro de 2009

BRASIL CADA VEZ MAIS CONECTADO


Com três habitantes por computador, venda dos aparelhos e acesso a internet cresce no País.


Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), contabiliza aproximadamente 60 milhões de computadores em todo o Brasil. A quantia equivale a um aparelho para cada três habitantes. Os dados são da 20ª Pesquisa Anual do Uso de Informática, realizada pela instituição.

De acordo com as informações, o número foi alcançado somando os 12,2 milhões de computadores vendidos no país no ano passado. O último estudo realizado, em 2007, esperava que em 2008 cerca de 13,44 milhões de computadores fossem comercializados. Apesar do resultado das vendas terem sido inferior ao esperado pela 19ª pesquisa, o mercado ainda assim cresceu 16% em comparação ao último ano.

Para o sociólogo Paulo França, tal crescimento esta relacionado aos avanços tecnológicos, que obrigam a cada dia mais e mais as pessoas a estarem interados das mudanças decorrentes desde o surgimento da internet no mundo, outros fatores que merecem ser levados em consideração são as facilidades alcançadas pelo crédito fácil oferecido pelo varejo, para que as pessoas possam estar adquirindo um computador e as novas tendências que direcionam principalmente a nova geração a estar conectada “integralmente” a internet, seja ela utilizada como centro de informações ou como forma de entretenimento.
“a internet esta diretamente ligada ao crescimento nas vendas de computadores no Brasil e no mundo, o usuários por intermédio deste aparato, pode além de se manter informado, torna-se mais participativo às mudanças que ocorrem nas diversas camadas que envolvam a economia do país”. Ressalta o sociólogo.

Prova disto esta em outra pesquisa feita pela ComScore divulgada nesta segunda feira, 14/09, que revela que o Brasil está entre os países que mais gasta seu tempo online em sites do Google. Só em julho o país teve o maior índice de acesso aos serviços da empresa, com 29,8% do tempo online voltado para o site de busca.

A pesquisa incluiu todas as páginas do gigante de buscas, desde serviços de vídeo, redes sociais, e-mail e mapas. O levantamento realizado em julho foi focado nos mercados emergentes do Brasil e Índia. O índice brasileiro de tempo de navegação nos sites foi três vezes maior que a média de outras localidades.

O estudo também aponta que 89,5% das buscas feitas no Brasil são capturadas por sites do Google. O Orkut, como era de se esperar, continua sendo a rede social preferida dos brasileiros. Entre o tempo destinado aos sites de relacionamento, o serviço do Google ficou com 96% do tempo dos internautas. O serviço de mapas teve 70,9% e o de vídeos, YouTube, ficou com 91,6%. Já o Gmail ficou em segundo lugar em julho entre os sites de correio eletrônico, com 9,7% de participação.

Paulo França direciona este percentual as crescentes redes de sites de relacionamento e a migração dos veículos tradicionais à era digital fornecendo conteúdos em sites, a mídia interativa trás novos players oferecendo serviços on-line. Instant Messenger, Serviços de busca, comparadores de preço e serviços de e-mail, atraem milhões de consumidores e parte da receita publicitária dos anunciantes, com esses serviços, consumidores passam a conversarem entre si, em uma velocidade sem precedentes na história da humanidade.

Segundo o sociólogo, atualmente a comunicação entre os usuários da grande rede, atinge uma escala e velocidades inimaginável o mundo tornou-se mais conectado, os internautas passaram a ter mais espaço e divulgarem suas idéias com os serviços de blog, que geram milhões de páginas de conteúdo sobre todos os temas possíveis.
“Jornalistas distribuem conteúdos sem precisar dos veículos tradicionais, a maior enciclopédia do mundo é criada com conteúdo produzido pelos próprios consumidores da rede, surgem enormes repositórios de áudio, imagens e vídeo fazendo explodir o volume de conteúdo digital disponível, fator que alavanca as vendas e o acesso a grande rede de computadores” explica Paulo.

Dado que pode ser comprovado com a recente pesquisa feita pela eMarketer, informando que o Twitter deve alcançar até o final de 2009 a marca de 18 milhões de usuários efetivos. Esse número engloba os internautas que acessam suas contas ao menos uma vez por mês em qualquer tipo de plataforma (móvel ou computador). Só no início do ano, o número de contas “efetivas” era de 12 milhões, o número previsto para o fim do ano já representa uma fatia significativa no mundo virtual. Os 18 milhões de usuários equivalem a 11% das pessoas que usam internet pelo mundo. Além disso, também é esperado que até 2010 o Twitter alcance 15,5% dos internautas dos Estados Unidos.

Outro dado importante são os acessos a rede sem fio que podem ser encontradas nos celulares e Smart Phones, a tecnologia Wi-max disponibilizada nas maiores metrópoles oferecendo internet Wireless de alta velocidade. Tecnologia e-ink que permite o desenvolvimento de e-books, com capacidade de armazenamento de milhares de livros, revistas e jornais, permitindo o download destes conteúdos.

Para o sociólogo as novas tendências podem estar dando um direcionamento ao início do fim da distribuição de conteúdo em papel, segundo Paulo, o volume de editoras especializadas em conteúdo digital cresce exponencialmente no mundo, além das milhares de rádios digitais, oferecendo conteúdo em áudio personalizado e distribuído via Wi-max. O Conteúdo televisivo oferecido via internet on-demand torna-se cada vez maior. Volumes de conteúdos disponibilizados no modelo Pay-per-view sem espaço publicitário seguem a mesma tendência. Equipamentos similares a celulares com acesso Wi-max e Skype integrado, criam um novo padrão de telefonia com custo fixo mensal e volume ilimitado de ligações para qualquer lugar do mundo.
“as pessoas passam mais tempo conectados a dispositivos digitais e a internet do que ligados a televisores ou lendo jornais e revistas em papel. Os atuais consumidores da internet estão dando mais atenção as comunicações que geram envolvimento participativo, que lhes dê a possibilidade de expor o que pensam sobre determinado assunto, muitas das vezes, assuntos esses que podem interferir tanto na vida pessoal quanto profissional”, conclui o sociólogo.

RAIOS-X DA DST: PRAZER COM SEGURANÇA

A palavra de ordem é Prevenção, segundo dados do Ministério da Saúde (OMS), 10 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de Doença Sexualmente Transmissível (DST). Outro dado que merece um alerta, vem do Hospital das Clinicas de São Paulo, 65% das mulheres pegam HPV (papiloma vírus humano) logo na primeira relação Sexual. Como em setembro comemora-se o Dia do Sexo, a máxima “prevenir é melhor do que remediar”, se faz presente e atual, e para evitar que você seja a próxima vítima, a sexóloga Cristina Silva tira todas as dúvidas sobre o assunto.

ENTREVISTA:

JORNALISMO FONTE DE VIDA – Quais são os sintomas de uma DST?

CRISTINA SILVA – As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causadas por vários agentes, assim como as formas de transmissão, principalmente, por contato sexual sem uso consciente de preservativo (camisinha), seja feminina ou masculina, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Algumas DSTs são de fácil tratamento e com soluções rápidas, em outros casos requer tempo devido o tratamento ser mais difícil. Portanto, o velho ditado popular se faz necessário e mais atual do que nunca “quem vê cara, não vê coração e nem DST” logo a prevenção e essencial.

JFV – Quem é mais vulnerável a contrair uma DST, homem ou mulher?

CS – Ambos podem contrair uma DST, porém, as mulheres, em especial devem ser bastante atenciosas, já que, em diversos casos de DST, não são fáceis distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte.

JFV – Transar no período da menstruação e sem uso de preservativo aumenta a possibilidade de contaminação?

CS – transar menstruada e sem preservativo favorece e muito a contaminação. Isso acontece porque o sangue é a principal forma de transmissão de doenças como hepatite, sífilis e Aids. Durante o ato sexual, pelo atrito, ocorrem pequenos ferimentos na pele que favorecem a absorção dos transmissores dessas doenças.

JFV – Se durante as preliminares, houver contato entre órgão Sexual, sem o uso de preservativo, existe possibilidade de contaminação?

CS – Não necessariamente nessa ordem, só pelo fato de encostar é difícil, mas podem ocorrer contaminações se o órgão sexual estiver eliminando secreções contaminadas.

JFV – É possível identificar se o parceiro (a) possui alguma DST?

CS – Na maioria dos casos é impossível verificar algumas doenças, pois no momento da relação sexual as pessoas costumam se lavar mascarando os sintomas. Algumas até usam roupas que disfarçam os sinais. O ambiente pode estar escuro, o local pode ser inadequado e a própria excitação colabora para a falta de precauções. Observe bolinhas, verrugas, secreções, mau cheiro, feridas e qualquer outro ferimento. Em todos esses casos, o melhor evitar a relação sexual e buscar ajuda de um profissional.

JFV – Sexo oral e anal e mais perigoso do que a penetração vaginal? Por quê?

CS – Para cada caso existe uma explicação distinta, no sexo oral a boca entrará em contato com as secreções do pênis, da vagina ou do ânus que poderão ter HPV, HIV, uretrites e sífilis. Já no sexo anal, é pouco mais perigoso, pois a mucosa anal absorve com maior facilidade qualquer transmissor de DSTs que a mucosa vaginal. Na relação anal é mais fácil sofrer pequenas lesões da mucosa pelo maior atrito e pela não lubrificação natural que a vagina tem.

JFV – Usar o preservativo só no ato da penetração é válido para evitar gravidez e prevenir DSTs?

CS – A camisisnha deve ser colocada antes de qualquer contato com secreções do parceiro e deve ser usada em tempo integral durante a relação sexual. O homem pode eliminar espermatozóides na secreção que sai durante a excitação, antes da ejaculação. O contato da pele em preliminares e brincadeiras sexuais pode transmitir Herpes, HPV, entre outras DSTs.

JFV – Usar de forma errada a camisinha feminina facilita a contaminação? E no caso dos homens, se a camisinha estourar, os riscos são os mesmos?

CS – Sem dúvidas, no caso da camisinha feminina, ela perde a função de proteção. Na masculina, o órgão sexual entra em contato direto com as secreções, porém, Quanto menor o tempo de contato das genitálias sem a camisinha, menores são os riscos de contaminação.

JFV – Qual marca de camisinha é segura?

CS – o preservativo masculino é um produto de certificação obrigatória. Por isso em todos os produtos deverá constar o selo do INMETRO e do órgão credenciado que o certificou. A camisinha passa por um rigoroso processo de avaliação constante, garantindo ao consumidor segurança e qualidade. Quem deve fiscalizar são os usuários pelos riscos que estão expostos, se a lei não for cumprida.

JFV – Há riscos de pegar uma DST em banheiros públicos?

CS – É difícil, porém, não impossível haver contaminação nestes locais, mesmo assim, evitar encostar partes do corpo em sanitários com resíduos de urina e fezes. Lavar bem as mãos antes e depois de manusear os genitais é indispensável para a prevenção de doenças.

JFV – Beijar na boca e usar objetos de uso pessoal do parceiro pode transmitir DSTs?

CS – No caso do beijo pode haver a transmição do HPV do tipo Condiloma Acuminado (conhecido também como crista de galo, crista de jacaré ou verruga genital). Já com os objetos pessoais, isto é muito difícil de acontecer, por um fator muito importante, os vírus e bactérias não resistem a esses ambientes por mais de alguns segundos. De qualquer forma, nunca compartilhe roupas íntimas, toalhas, sabonetes e vestimentas que entram em contato com suas genitais.

A sexóloga finaliza dando uma dica a ser seguida em especial pelas mulheres
“escolha bem seu parceiro (a) sexual. O visual, a conversa e o carro
podem esconder doenças. Não julgue só pelo que vê! Ter relações sexuais é um
direito de todos desde que este ato seja consciente e seguro, ame primeiro a si
mesma”, aconselha Cristina.

PUBERDADE: SAIBA COMO AGIR E ORINTAR SEU FILHOS DIANTE ÀS MUDANÇAS DO CORPO.

De repente você olha para sua filha e percebe o quanto o tempo passou rápido, ontem mesmo o que você considerava uma criança, agora apresenta sinais de que a puberdade acaba de chegar, nota-se então, que os seios estão crescendo e os primeiros pelos pubianos já começam a aparecer. Porém, o que deveria ser uma situação comum para as mães, acaba tornando-se um tabu diante da dificuldade de entender que a filha já entrou na fase de reprodução, apesar do jeito de menina. Nesse momento as dúvidas sobre a visita ao ginecologista costumam ser motivo de muita apreensão para os pais e adolescentes.
Para sanar algumas dúvidas e esclarecer em principal as mães de que forma devem agir quando este momento acontecer, entrevistei a Ginecologista Regina Farias, que além de conhecer bem o universo feminino, sabe muito bem como funciona a cabeça de uma mãe preocupada com o bem estar da filha.
Para a ginecologista Regina Farias, não existe momento certo para que seja realizada a primeira consulta. “cada garota se desenvolve de maneira diferente e as mães devem encarar essa metamorfose com muita naturalidade”, explica.
A ginecologista destaca um fator preocupante, ela observa que muitas mães evitam esse primeiro contato com o médico da intimidade feminina por preocupação, e por ainda não saber lidar com esse desenvolvimento meteórico entre a infância e a adolescência.
“vale ressaltar que há 20 anos, era mais comum a primeira menstruação acontecer entre 14 e 15 anos. Hoje, meninas de 10 anos já menstruam, portanto, não se desespere com essa tal precocidade, é aconselhável que espere a adolescência refletir no comportamento de sua filha antes de procurar um especialista, mantenha a calma”, esclarece.
Acostumada ou não, sempre é vergonhoso ficar nua na frente de outra pessoa, mesmo que seja um médico, cabe a mãe orientar a filha sobre como será a primeira consulta, Portanto, quanto à escolha desse profissional, Regina aponta que esta é uma escolha que diz respeito à adolescente, o correto é deixar a critério dela, se quer que seja homem, mulher ou até mesmo que seja o mesmo médico que você. Caso essa última seja a opção dela, não se aproveite da intimidade que tem com seu ginecologista para invadir a da sua filha. Deixe que ela conquiste sua confiança, com o tempo, ela mesma irá colocá-la a par de tudo o que acontece em sua vida íntima, inclusive dúvidas e descobertas.
Segundo a doutora, é normal acontecer de garotas procurarem ajuda quando há interesse em iniciar uma relação sexual, principalmente quando iniciam um namoro as escondidas, ou seja, sem o conhecimento dos pais, nesse caso ela alerta as mães para que estabeleça uma relação de confiança com sua filha, e desde cedo mantenha uma orientação sexual aberta com ela.
“sou contra as mães que se negam a tirar dúvidas de crianças alegando ter de esperar o momento certo para falar sobre determinado assunto”, critica.
Para ela a partir dos 5 anos, a mãe já pode ensiná-la a conhecer seu próprio corpo, isto criará um elo de amizade entre ambas, e dá dicas de alguns procedimentos. “experimente tomar banho juntas, aproveite o momento para explicar que ela também ficará assim, e tenha cautela com a forma de falar. Afinal, para cada idade existe um vocabulário”, ensina.
Regina finaliza com um alerta e diz “mães que criam tabus tendem a criar filhos cheios de dúvidas e perdem a oportunidade de compartilhar de seus segredos, então aproveite o ensejo que a própria natureza oferece para orientar sua filha, quando a menina se tornar moça, por exemplo, aproveite e explique o verdadeiro papel do ciclo menstrual e destrinche o assunto de maneira didática e ilustrativa, até mesmo com base em livros sobre o assunto”, alerta.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

HOMOSSEXUALISMO: ENTENDA E ASSEGURE UMA RELAÇÃO ABERTA E SEM PRECONCEITOS COM SEUS FILHOS

A frase “Todos iguais perante a lei” tem causado polêmica quando o assunto é a Homossexualidade, vítimas de desigualdades, os homossexuais travam uma luta incessante por direitos que lhes são negados em diversos fatores. Tente se imaginar na seguinte situação: Movidos pelo amor, você e seu parceiro decidem levar uma vida em comum e se casar, mais a lei não deixa. Além disso, querem que o relacionamento seja reconhecido como uma união estável, mas a lei também não permite ou resolvem adotar uma criança, e se esbarram em mais uma proibição.

Assim é a vida dos homossexuais, que além de serem vítimas de proibições e descriminações, por sentirem-se atraídos sexualmente por pessoas do mesmo sexo, são vistos por parte da sociedade como uma ameaça aos bons costumes, que fogem da importância da existência de um padrão familiar onde para que uma união seja estável somente será possível através de relacionamentos heterossexuais.
Drama que atualmente vem se tornando cada vez mais freqüente, faz parte da vida da Vendedora Raquel Paiva, 25 anos e de sua companheira Gabriela Pacheco, 23, que recentemente decidiram morar juntas após três anos relacionando-se no anonimato, resolveram declarar à família sobre sua opção sexual, em contra partida, obtiverem da família e de amigos o desprezo e a indiferença.
“sofremos muito com a nossa decisão, nossos pais não aceitaram ter na família uma filha lésbica, alguns de nossos amigos nos abandonaram, mas aprendemos a aceitar a atitude das pessoas, que não compreendem um amor verdadeiro, e por ser uma coisa nova, que foge do cotidiano e da normalidade”, relata Raquel.
O design, Emerson Silva, 32 anos, vive um relacionamento gay a quatro anos, a dois meses tentou adotar uma criança, porém sua tentativa acabou sendo interrompida e constrangedora, terminando em uma delegacia.
“eu e meu parceiro temos uma condição financeira estável, e vivemos um bom relacionamento, passamos por diversos momentos de rejeição, a mais recente foi quando resolvemos tentar adotar uma criança, fomos insultados, e tivemos nosso pedido cancelado após acusações infundadas, tomei as devidas providências e o caso esta arquivado aguardando julgamento, somos uma classe que paga impostos, não rouba e nem mata ninguém, além da possibilidade financeira de estar adotando uma criança e impedindo que os orfanatos “transbordem” de crianças desamparadas e desprovidas de amor e carinho”, diz Emerson.
A sexóloga Cristina Silva, explica porque atualmente as pessoas têm assumido suas opções sexuais e alerta os pais a maneira ideal para conversar sobre o assunto.
“o que aconteceu nas últimas décadas, em especial no Ocidente foi o desenvolvimento de uma atitude social mais tolerante e culturalmente mais aberta, facilitando o fortalecimento e a visibilidade dos movimentos “gay”, e possibilitando que haja cada vez mais homossexuais que individualmente se assumem como tal”, relata Cristina.
Para a Sexóloga, casos como os de nossos entrevistados, tem sido frequentes em muitas famílias e relata que os pais ao ficarem sabendo a opção sexual do filho, não conseguem segurar a impulsividade e acabam tendo atitudes agressivas. Cristina aproveita para deixar um alerta aos pais neste momento.
“manter a calma neste momento é fundamental, esperar o nervosismo passar e iniciar uma conversa franca, é a melhor opção, pois o choque da notícia e tão impactante que ambas as partes ainda não sabem como lidar e quais serão suas reações”, alerta Cristina.
Segundo a médica, para um filho (a) se declarar gay, pode traumatizar e abalar toda a estrutura da familiar e, dependendo do status ou religião, pode até gerar uma série de conflitos, portanto, afastar-se de seus filhos ou ter comportamento agressivo com eles diante dessa revelação pode piorar ainda mais a relação e afastá-la da família para sempre. Isto acontece porque geralmente quando um filho toma a iniciativa de assumir a sexualidade ele já conseguiu uma estabilidade financeira para sobreviver sozinho.
Cristina lembra a importância que este assunto é bastante delicado e amplo em casos como estes, os pais devem sempre buscar ajuda profissional, para que desta forma possam sanar dúvidas e aprender a aceitar os filhos como são.
“imaginar o filho de outra forma, se não a tradicional é o mais esperado dos pais, porém quando acontece uma revelação deste tipo, o caminho ideal e buscar procedimentos guiados por um especialista, em casos onde a estrutura familiar ficou abalada emocionalmente um psicólogo seria o mais indicado”, finaliza a sexóloga.

PUBERDADE: SAIBA COMO AGIR E ORINTAR SUA FILHA DIANTE DAS MUDANÇAS DO CORPO.

De repente você olha para sua filha e percebe o quanto o tempo passou rápido, ontem mesmo o que você considerava uma criança, agora apresenta sinais de que a puberdade acaba de chegar, nota-se então, que os seios estão crescendo e os primeiros pelos pubianos já começam a aparecer. Porém, o que deveria ser uma situação comum para as mães, acaba tornando-se um tabu diante da dificuldade de entender que a filha já entrou na fase de reprodução, apesar do jeito de menina. Nesse momento as dúvidas sobre a visita ao ginecologista costumam ser motivo de muita apreensão para os pais e adolescentes.

Para sanar algumas dúvidas e esclarecer em principal as mães de que forma devem agir quando este momento acontecer, entrevistamos a Ginecologista Regina Farias, que além de conhecer bem o universo feminino, sabe muito bem como funciona a cabeça de uma mãe preocupada com o bem estar da filha.

Para a ginecologista Regina Farias, não existe momento certo para que seja realizada a primeira consulta. “cada garota se desenvolve de maneira diferente e as mães devem encarar essa metamorfose com muita naturalidade”, explica.

A ginecologista destaca um fator preocupante, ela observa que muitas mães evitam esse primeiro contato com o médico da intimidade feminina por preocupação, e por ainda não saber lidar com esse desenvolvimento meteórico entre a infância e a adolescência.
“vale ressaltar que há 20 anos, era mais comum a primeira menstruação acontecer entre 14 e 15 anos. Hoje, meninas de 10 anos já menstruam, portanto, não se desespere com essa tal precocidade, é aconselhável que espere a adolescência refletir no comportamento de sua filha antes de procurar um especialista, mantenha a calma”, esclarece.

Acostumada ou não, sempre é vergonhoso ficar nua na frente de outra pessoa, mesmo que seJa um médico, cabe a mãe orientar a filha sobre como será a primeira consulta, Portanto, quanto à escolha desse profissional, Regina aponta que esta é uma escolha que diz respeito à adolescente, o correto é deixar a critério dela, se quer que seja homem, mulher ou até mesmo que seja o mesmo médico que você. Caso essa última seja a opção dela, não se aproveite da intimidade que tem com seu ginecologista para invadir a da sua filha. Deixe que ela conquiste sua confiança, com o tempo, ela mesma irá colocá-la a par de tudo o que acontece em sua vida íntima, inclusive dúvidas e descobertas.

Segundo a doutora, é normal acontecer de garotas procurarem ajuda quando há interesse em iniciar uma relação sexual, principalmente quando iniciam um namoro as escondidas, ou seja, sem o conhecimento dos pais, nesse caso ela alerta as mães para que estabeleça uma relação de confiança com sua filha, e desde cedo mantenha uma orientação sexual aberta com ela.
“sou contra as mães que se negam a tirar dúvidas de crianças alegando ter de esperar o momento certo para falar sobre determinado assunto” critica.

Para ela a partir dos 5 anos, a mãe já pode ensiná-la a conhecer seu próprio corpo, isto criará um elo de amizade entre ambas, e dá dicas de alguns procedimentos. “experimente tomar banho juntas, aproveite o momento para explicar que ela também ficará assim, e tenha cautela com a forma de falar. Afinal, para cada idade existe um vocabulário” ensina.

Regina finaliza com um alerta e diz “mães que criam tabus tendem a criar filhos cheios de dúvidas e perdem a oportunidade de compartilhar de seus segredos, então aproveite o ensejo que a própria natureza oferece para orientar sua filha, quando a menina se tornar moça, por exemplo, aproveite e explique o verdadeiro papel do ciclo menstrual e destrinche o assunto de maneira didática e ilustrativa, até mesmo com base em livros sobre o assunto”.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

IMPOTÊNCIA SEXUAL: SAIBA COMO AGIR DIANTE DESSA SITUAÇÃO, SEM TRAUMATIZAR O RELACIONAMENTO E SUA AUTOESTIMA.


Para se ter um relacionamento saudável, amor e compreensão são fatores fundamentais, porém, existe uma situação que vem tirando o sono de muita gente, é a impotência sexual. Um drama que não é um problema só do sexo masculino, mas que atinge também as mulheres.
Conhecida como Disfunção Erétil, sua causa geralmente esta relacionada a problemas psicológicos, físicos e mentais, tais como: ansiedade, depressão, fadiga, stress, problemas financeiros ou até uso excessivo de bebidas alcoólicas. Além dessas, existem outras conseqüências negativas como o diabetes, tabagismo, colesterol, drogas e efeitos da idade, tornando este pesadelo uma realidade. Enfrentar essa situação, às vezes, torna-se uma tarefa muito complicada para o casal. Nos homens acontecem a perda da autoconfiança e depressão, nas mulheres o sentimento de culpa e o questionamento se já não despertam mais o desejo e a atração do parceiro na hora H.
Carlos (nome fictício a pedido do entrevistado), 38 anos, sabe muito bem como é viver esta situação, após passar por problemas de Disfunção Erétil, no relacionamento diz ter perdido a auto-estima. “Passei por momentos terríveis em meu casamento, tudo começou após o surgimento de problemas financeiros, cada vez eu me afundava em dívidas, comecei a beber e logo surgiu à impotência, minha esposa começou a me questionar achando que eu estava traindo-a, minha vida tornou-se um pesadelo sem fim, fiz tratamento com um psicólogo. Hoje ainda tenho receio de que tudo aconteça novamente, porque acabei adquirindo vício por bebidas alcoólicas”, conta Carlos.
A contadora Silvana (nome fictício), 34 anos, vive atualmente situação bem parecida com a de Carlos em seu casamento, com muita vergonha da situação ela diz estar sentido na pele, a frustração o sentimento de não sentir-se desejada pelo parceiro. “eu tinha um relacionamento bem estruturado, era feliz. Quando aconteceu a primeira vez, meu marido virou para o conto e ficou calado, isto começou a tornar-se repetitivo, o clima ficou péssimo, tentamos conversar, mas não rolou, comecei a me culpar pelo fato, sentindo-me feia e com vergonha do meu corpo, estou confusa, não sei o que fazer, será que a culpa é minha? Ele não quer conversar sobre o assunto, apenas diz estar indisposto”, relata Silvana.
Casos como esses são muito comuns, afirma a sexóloga Cristina Silva, que relata ser bastante comum acontecer disfunção sexual em um relacionamento, mesmo em casais jovens, e diz que a ansiedade esta diretamente relacionada a este acontecimento. “quando o homem esta louco de desejo pela mulher cria ansiedade, expectativas e, nesta hora, o nervosismo pode atrapalhar a ereção. Ele quer tanto, que não consegue”, diz a sexóloga.
Cristina adverte as mulheres para não se sentirem culpadas quando estiverem diante desta situação e explica o que deve ser feito neste caso. “não se culpe jamais! Muitas tendem a achar que não são atraentes, mas não tem nada a ver, até porque, em muitos casos a falha erétil ocorre porque o homem acha a mulher um “avião” e tem medo de decepcioná-la, perdê-la ou de não conseguir satisfazer os seus desejos na cama”, Pondera.

A sexóloga aconselha para quando o problema acontecer no início do relacionamento o melhor é dar tempo ao tempo, se o romance estava indo bem, desistir não é a opção correta, só por que ela falhou na hora H. tente ser compreensiva e não cobre nada, pois ele poderá ficar inseguro, constrangido e até fugir de você. Então, esse é o momento de mostrar que realmente o entende e não quer deixá-lo. Ligue, procure e até o convide para almoçar e conversar, arrisque inovar e sair da rotina, mas seja cuidadosa.
Doutor Roberto Brito, dá outras dicas e deixa um alerta aos casais que estiverem passando por este problema, e acrescenta com dicas infalíveis a serem tomadas nesta situação.
“em primeiro lugar nada de se culpar. Em geral as disfunções eréteis são acarretadas por problemas emocionais, no casamento fica mais fácil a mulher sair do papel de esposa e entrar em cena como à companheira e amiga, não culpando nem o companheiro nem a si mesma pela falha do parceiro, não faça cobranças. Mais o mais importante, não diga famosa frase – Não se preocupe isto é normal – porque não é.”, esclarece o doutor.
O doutor acrescenta a importância de procurar um médico urologista e sanar dúvidas decorrentes das disfunções. “procurar sempre um urologista quando os fatos acontecerem nas últimas cinco vezes, e quando em três delas houver disfunção erétil”, diz Brito.
Segundo ele, quando o problema acontece por fatores emocionais, o tratamento e bem simples e rápido, basta realizar uma terapia sexual que dura cerca de três meses, se a causa for apenas física, saiba que existem vários tipos de tratamentos eficazes, como por exemplo, o medicamento oral, o popular Viagra ou similares e a injeção peniana entre outros.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

VAIDADE PRECOCE EXAGERADA: RISCO DOS COSMÉTICOS




Riscos a serem pagos pela vaidade infantil exagerada podem trazer conseqüências drásticas à saúde das crianças.
Salto alto, unhas pintadas, madeixas alisadas ou tingidas, essas e outras atitudes podem parecer de uma mulher adulta, mas esta descrição se encaixa perfeitamente na realidade de muitas meninas a partir dos 4 anos de idade. Esse excesso de vaidade e a imposição de novos valores se devem, em primeiro lugar, à influência da mãe ou de alguma outra presença feminina próxima à criança. Outra responsável por esse comportamento também pode ser desencadeado por intermédio da mídia e a constante promoção do culto à beleza observados nas novelas e revistas.
Flavia Silva é mãe de Tamires, 6 anos,diz que a filha desde os 5 anos começou a usar batom e a se interessar por produtos de beleza da irmã Raquel de 17, a mãe comenta que Tamires é uma verdadeira “peruazinha”, sempre que vou ao salão de belezas ela é a primeira a sentar-se na cadeira e a escolher os tons mais Pink do esmalte e de batom que deseja usar.
“Minhas filhas começaram muito cedo a gostar de esmaltes, brincos e tinturas, a mais velha, desde os 10 já fazia chapinha nos cabelos, a culpa foi minha que sempre incentivei esse lado precoce delas, sabia que estava agindo arredo, porém acabei cedendo por ser uma coisa que eu própria gostaria de ter feito na idade delas, mas minha mãe não deixava”, diz Flavia.
Clara Alcântara é mãe de Carolina de 7 anos e diz estar sempre muito presente nas atitudes e vontades da filha, para ela os pais devem ficar atentos as mudanças radicais que acontecem na vida das “pimpolhas”.
“Acredito que as crianças devem viver a infância como crianças, fazer coisas que crianças fazem, como brincar, correr e estudar, tudo de acordo com o tempo e a idade, quando os pais são muito liberais acabam pagando um preço alto, por deixarem suas filhas seguirem por uma vaidade precoce e exagerada, cada coisa tem seu tempo para acontecer” ressalta Clara.
A dermatologista Leila Carvalho adverte os pais a tomar bastante cuidado quando o assunto é vaidade precoce exagerada, para ela quanto mais retardar o contato da pele e dos cabelos das crianças com esses produtos, melhor, porque se a criança tiver algum tipo de alergia, as conseqüências tendem a ser menos dramáticas na vida adulta.
“O s pais devem ficar alerta, pois a cútis das crianças são mais sensíveis e muito mais finas do que a de uma pessoa adulta, as fórmulas dos produtos destinados aos adultos são extremamente agressivas e oferecem inúmeros riscos a saúde da criança”, adverte a dermatologista.
Leila Carvalho dá dicas para que os pais que queiram fazer o gosto da garotada, que preparem uma nécessaire especial para elas, com produtos específicos para a sua idade, vale lembrar que eles têm menos perfume e usam conservantes suaves, evitando problemas como dermatite e rinite alérgica, optar por marcas renomadas e esquecer de uma vez por todas os produtos Made in China e procurar sempre olhar na embalagem dos cosméticos se o produto tem o selo da ANVISA é mais uma dica da doutora.
Para ajudá-las nessa tarefa, a dermatologista dá dicas do que fazer quando a sua pequena pedir para...

USAR A MAQUIAGEM
Faça primeiro um pequeno teste, aplicando finas camadas numa parte inferior da pele, se não notar alterações, dê seqüência. Caso apresente algum sinal de irritação, como vermelhidão, coceira e inchaço, remova com água e aplique uma pomada à base de hidrocortisona. Quanto às cores, sugira tons de rosa e bege, pois os corantes são menos agressivos, só evite mesmo a maquiagem, se comprovar que sua menina é realmente alérgica aos cosméticos.
PINTAR AS UNHAS DE VERMELHO
Mesmo quando levá-las à manicure, tenha sempre em mãos esmaltes anti-alérgico, numa cor capaz de agradar a sua filha, tente convencê-la de trocar o vermelho pelo rosa, por exemplo. Atenção! Caso note a extremidade dos dedos ou do canto das unhas apresentando sinais de vermelhidão, remova o esmalte rapidamente e jamais volte a aplicá-lo.
FAZER CHAPINHA OU USAR O SECADOR
Para melhorar a alto estima vale até alisar os cabelos, mas de maneira responsável. Você precisa assumir essa tarefa, usando os equipamentos em temperaturas moderadas para não queimar o couro cabeludo e nem os fios da criança. Na hora de secar os fios em casa, não puxe muito os cabelos, apenas passe a escova. Já a chapinha deve ficar bem longe das mãozinhas, pois a temperatura é alta e ela pode até queimar o rosto num breve descuido.
TINGIR OS CABELOS OU ALISAR
Evite ao máximo as químicas, escova progressiva só a partir dos 15 anos, por conta do formol. Como a pele é sensível, os componentes dos alisantes podem causar bolhas e vermelhidão, extremamente prejudiciais à saúde. Se ainda assim não tiver como dizer não, substitua as tinturas por cosméticos à base de henna e canetas coloridas, desta forma sua pequena ficará linda, satisfeita e não haverá riscos à saúde. Afinal, o efeito desses produtos é semelhante ao da tinta convencional.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

PRODUÇÃO DE LIXO CRESCE DESORDENADAMENTE NO PAÍS

Conscientização se faz necessária, para que mudanças possam ser feitas
A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Segundo estimativas, só no Brasil são produzidos cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia. Cada ser humano produz semanalmente aproximadamente 5 kg de lixo, faz-se necessário a conscientização ambiental, para que se possa oferecer melhorias na qualidade de vida e condições ambientais dignas para a atual e as futuras gerações do planeta.
Deste montante 88% do lixo doméstico gerado pelos brasileiros, vão para os aterros sanitários e apenas 2% de todo o país, passa pelo processo de reciclagem, proporções que deveriam ser maiores, mas que não acontecem pelo fato de que reciclar custa aproximadamente 15 vezes mais caro para os cofres públicos do país, do que simplesmente depositá-los em aterros.
Segundo o biólogo Marcos França, a falta de conscientização e de incentivo por parte das pessoas e do governo, torna difíceis as ações capazes de alterar a realidade ambiental vivenciada atualmente.
“enquanto não houver medidas fortes e eficazes em prol do meio ambiente e a conscientização das pessoas e do governo para mudar o quadro atual, continuaremos vendo rios e animais desaparecendo, e desta forma refletindo na sociedade com a falta de água potável”, diz o biólogo.
Além das grandes quantidades de lixo produzidos no país um dos fatores principais que contribuem e muito para a degradação do meio ambiente são as sacolas plásticas e as garrafas do tipo PET, que só aumentam dia após dia e como não se degradam rapidamente são ameaças constantes ao meio ambiente.
Para se ter uma idéia, só o Brasil no ano de 2007, produziu 432 mil toneladas de lixo de garrafas do tipo PET, liberou no meio ambiente pelo menos 200 mil toneladas. Em relação ao ano anterior, foram produzidas pelo menos 25 mil toneladas a mais.
Já as sacolas plásticas, produzidas desde a década de 1950, calculam-se que anualmente são produzidas cerca de 1 trilhão em todo o mundo, o Brasil produz mais de 12 bilhões por ano, em que 80% delas são utilizadas uma única vez.
Juntas, as garrafas e as sacolas são peças fundamentais para que sejam proporcionadas as enchentes nas cidades, a mortandade de animais marinhos e para a degradação de toda a fauna e flora do mundo.
Apesar de iniciativas realizadas por ONGs, incentivando aos consumidores e supermercados a utilização de caixas de papelão e sacolas de pano em substituição as de plástico, a maioria das pessoas continuam utilizando-as, infelizmente as sacolas de plástico são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o meio ambiente, capazes de provocar desequilíbrios ambientais, em alguns casos até irreversíveis.

RECLICLE SEU LIXO FAÇA SUA PARTE.
Com a colaboração das pessoas interessadas, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.

Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas. Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.

Veja exemplo de materiais recicláveis:

Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
Vidros: garrafas, copos, recipientes.
Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PORTADORES DE DOENÇAS E DEFICIÊNCIAS DESCONHECEM BENEFÍCIOS GARANTIDOS POR LEI


Portadores de doenças e deficiências muitas vezes desconhecem direitos garantidos por lei criados para trazer uma folga no orçamento doméstico é o que revela um levantamento realizado em conjunto pela Prefeitura, Receitas Estadual e Federal, INSS e Caixa Econômica Federal. Foi apontando a existência de, pelo menos, 11 tipos de benefícios para esses cidadãos. Além disso, existem isenções de Imposto de Renda, ICMS, IPVA, IPI, IOF, possibilidade de saque antecipado do FGTS, concessão de passe livre e benefícios previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, amparo assistencial e adicional de 25% sobre a aposentadoria.
O casal Emerson e Jaqueline, ambos com 28 anos e portadores do vírus HIV a quatro anos, lutaram para se recolocarem no mercado de trabalho e na convivência social. Sabem bem o que é sentir na pele todos os sintomas do tratamento da doença e das dificuldades em conseguir direitos adquiridos. "Não sabíamos a quem ou a qual órgão recorrer naquele momento, foi quando pedimos orientação jurídica e psicológica a respeito de tratamentos e direitos de isenções. Hoje temos uma visão diferenciada sobre nossa situação e de muitas outras pessoas que passaram ou estão passando o que um dia nós vivenciamos juntos, não desejo isto a ninguém, não tínhamos nenhum conhecimento a respeito deste assunto", diz Jaqueline.
O advogado Daniel Alcântara, explica que a isenção é um benefício do direito tributário restrito a casos especiais e que foi concedido temporariamente pelo poder público. A concessão, segundo ele, é justificada pelo fato de que algumas doenças dificultam a força produtiva destas pessoas, além de os gastos com tratamento serem dispendiosos.
Ele comenta que a isenção do Imposto de Renda é a única que abrange boa parte dos portadores de doenças graves por ser um tributo relativo à pessoa. O mesmo não acontece com impostos indiretos, como ICMS e IPTU, que recaem sobre produto e imóvel, respectivamente, e não o paciente. "Em geral, os benefícios, por serem regulamentados em lei, são concedidos com o simples pedido do interessado ao órgão competente. Nos casos em que os direitos são negados, é preciso recorrer a advogados para impetrar mandado de segurança. Infelizmente a maioria da população desconhece que tem tais direitos. Cabe ao poder público fazer uma campanha de esclarecimento", esclarece Daniel.
Conheça seus direitos
Isenção de Imposto de Renda (apenas sobre proventos de aposentadoria, pensão e reforma)
Quem pode: Portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, fibrose cística, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) e hepatopatia grave.
Como proceder: Formalizar pedido junto à fonte pagadora (na maioria dos casos é o INSS). Entre outros documentos, é exigido laudo oficial. Caso o objetivo seja recuperar valores retidos, é preciso recorrer ao plantão fiscal da Receita Federal.
Isenção de ICMS e IPVA
Quem pode: portadores de deficiência física e paraplegia que queiram adquirir automóvel adaptado. é preciso que o solicitante seja o motorista do veículo.
Como proceder: Protocolar requerimento na Receita Estadual. Entre os documentos exigidos estão laudos do Detran, atestando incapacidade para dirigir automóveis comuns e a sua habilitação para fazê-lo com as adaptações necessárias.
Isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operação Financeira (IOF)
Quem pode: altistas e portadores de deficiência mental severa ou profunda e física, atendendo às especificações legais, que queiram adquirir um automóvel. Não é necessário ser o condutor. Como proceder: Procurar a recepção da Receita Federal. Entre os documentos exigidos, estão laudos do SUS ou de entidade conveniada. O solicitante não pode ter débitos junto aos órgãos públicos.
Auxílio-doença
Quem pode: Segurado que ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos por motivo de doença. Pessoas com tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) e contaminação por radiação têm direito ao benefício independente do pagamento de 12 contribuições.
Como proceder: O requerimento pode ser feito pela Internet ou em uma das agências do INSS, podendo ser solicitado pelo empregado ou pela empresa. Entre os documentos exigidos estão atestados médico e de afastamento do trabalho.
Aposentadoria por invalidez
Quem pode: Trabalhadores que, por doença, foram considerados incapacitados para exercer suas atividades. Não vale para casos em que o solicitante já tiver doença ou lesão que geraria o afastamento, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.
Como proceder: O benefício pode ser solicitado nas agências do INSS. Uma das exigências é parecer da perícia atestando incapacidade física e/ou mental.
Amparo assistencial
Quem pode: Idosos a partir de 65 anos e portadores de deficiência, que tenham renda familiar inferior a um quarto do salário mínimo e portadores de doenças graves que precisam de acompanhamento 24 horas e requerer o benefício em uma das agências do INSS.
Como proceder: Requerer o benefício em uma das agências do INSS. Adicional de 25% na aposentadoria
Passe livre
Quem pode: portador de deficiência física, auditiva, visual e mental, além de oncologia, renal crônico e síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) em tratamento ambulatorial. Como proceder: Procurar o Departamento de Promoção da Pessoa Portadora de Deficiência. Portadores de deficiência passarão por triagem no órgão. Nos demais casos, a carteira é liberada mediante a apresentação de comprovante de tratamento.
Saque do PIS e do FGTS
Quem pode: portadores da síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids), neoplasia maligna e doenças terminais.Como proceder: atendimento pelo telefone 0800-7260101 da Caixa Econômica Federal.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ABUSO SEXUAL NA INTERNET: UMA REALIDADE BEM PRÓXIMA

Crescem casos de imagens de abuso sexual infantil na grande rede, o alvo são crianças menores de 12 anos.
As denúncias de páginas na Internet contendo imagens de abuso sexual de crianças aumentaram no último ano, de acordo com um relatório da Internet Watch Foundation (IWF), uma das maiores organizações de fiscalização da pedofilia na Internet que demonstram que a pedofilia é a perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto esta dirigida primeiramente para crianças abaixo da idade de consentimento, considerada como uma desordem mental e de personalidade do adulto. Classificado como crime na legislação de inúmeros países, o assédio sexual a tais crianças, por meio da Internet, também constitui crime. Outras práticas correlatas, como divulgar a pornografia infantil ou fazer sua apologia, também configuram atos ilícitos classificados como crime, assim como incluir links para endereços contendo pornografia infantil.
Segundo a IWF, o aumento no número de casos descobertos ocorreu em parte por causa da melhora nos processos de recebimento de denúncias da própria organização. O relatório revelou também uma escalada na severidade das imagens. Mais de três mil páginas continham imagens mostrando abusos sérios, como atividades sexuais envolvendo penetração ou sadismo. Muitas das crianças envolvidas têm menos de 12 anos de idade e em sua grande maioria são cometidos por pessoas do sexo masculino.
Abusada sexualmente pelo padrasto quando tinha 11anos, a menina Isabela de Castro, atualmente com 16, luta para superar os traumas que marcaram sua vida após três anos do ocorrido.
“fui abusada por ele antes de completar meus 12 anos, era uma criança que não sabia se defender, além de tudo isso, era ameaçada de morte se contasse para alguém o que ele fazia comigo”, conta Isabela.
Sua mãe ao descobrir o abuso, denunciou o marido que atualmente esta preso, arrependido ele diz que a vida para ele nunca mais será de tranqüilidade.
“denunciei ele logo assim que descobri, fiquei sabendo da pior maneira, meu irmão ficou sabendo que circulava na internet fotos de uma menina lourinha de olhos azuis, em um site de pornografia, começamos a buscar na rede e quando me deparei com a imagem, não tive dúvidas, era a minha Isabela, fiquei desesperada, meu irmão queria matá-lo, mais eu não deixei, achei melhor denunciá-lo à justiça”, relata a Mãe de Isabela.
Para Isabela, a vida continua, mais o trauma persiste em acompanhá-la nas noites de sono, ela diz que não dorme tranqüila desde o ocorrido.
“Tento seguir minha vida, com a ajuda da minha mãe e da família, o trauma se torna maior quando vou dormir, às vezes sonho com tudo aquilo, agora só o que quero é estudar e proporcionar a minha mãe o melhor que eu puder, agradeço a Deus por estar viva, e poder dar continuidade aos meus sonhos, apesar de ter tido minha infância arrancada de mim do dia para a noite”, diz a menina.
Segundo o psicólogo Marcelo Silva, casos como estes são comuns em todos os lugares do mundo, alguns se arrastão durante anos e quando são descobertos, toda uma estrutura familiar acaba sendo destruída com atos baseados em muita violência.
“existem casos parecidos com o da menina Isabela, espalhados por todo o planeta, situações que terminam sempre em atos ligados a violência no âmbito familiar, seguidos de traumas que perduram por toda a vida, tanto para a pessoa que sofreu o abuso quanto para a família que tem o papel fundamental em ajudá-la, mas que sofreu rupturas em sua estrutura e acaba isolando-se e fechando os olhos para a realidade”, comenta Marcelo Silva.
O psicólogo defende a atuação da família e de um acompanhamento médico ideal para cada caso, alerta aos pais para que fiquem atentos, visto que atos de abuso sexual em geral são cometidos por pessoas próximas à família.
“A família tem papel fundamental no processo de recuperação da criança, ela serve de alternativa para que a criança sinta-se amada, os pais devem manter-se em alerta, pois na maioria dos casos, a pessoa que comete o abuso, são pessoas bem próximas a família, evitar que as crianças façam uso da internet é uma boa saída, desta forma estarão protegendo-as de ameaças da “rede”. No senso comum a gente sempre pensa: 'ela é tão pequenininha que não vai entender o que se passou e não vai guardar essa memória'. Mas as marcas são mais intensas porque ela não tem condições psíquicas de elaborar aquela situação, é neste momento que entra em ação a presença de um psicólogo experiente no assunto que irá auxiliá-la para amenizar as seqüelas deixadas pelo agressor”, conclui o Psicólogo.

domingo, 24 de maio de 2009

MEDO DE DIRIGIR: SENTIMENTO ATINGE CONSIDERAVELMENTE PESSOAS NO PAÍS.


Dirigir para muitos é uma atitude bem comum, para outros o ato se transforma em grande pesadelo, só de imaginar entrar no carro, dar a partida e sair pelo transito caótico das grandes cidades é motivo suficiente para garantir ao condutor do veículo um estado de tormento e ansiedade. O medo de dirigir é um sentimento que atinge um número considerável de pessoas no país, muitos procuram tratamento e acabam por levar uma vida de dependências e privações tanto físicas quanto psicológicas.

Certamente, você conhece alguém que possui habilitação, tem um automóvel, mas não dirige. Essa pessoa pode ter mais do que uma simples ansiedade ou um medo passageiro, ela pode ter fobia de dirigir e quando o perigo não se mostra tão evidente, mas vago e persistente, os sinais de advertência que provocariam o medo não são percebidos conscientemente, determinando, apenas, um estado de apreensão, denominados ansiedade.
Segundo o Centro de Psicologia Especializada em Medos os perfis da pessoa com fobia de dirigir são na maioria mulheres na faixa etária entre 30 e 45 anos, demonstram-se pessoas que expressam confiança, são organizadas, detalhistas, sensíveis e inteligentes. Preocupam-se com os problemas alheios e não aceitam críticas por acreditarem que as críticas podem magoá-las e/ou irritá-las, não admitem errar.
A fobia de dirigir, por outro lado, tem como características uma ansiedade e/ou medo intensos e algumas reações corporais como sudorese, tremores nos braços e pernas, taquicardia e boca seca. Tudo isso experienciado diante do ato ou da simples possibilidade de dirigir.
A Comerciante Maria Aparecida, 32 anos, enquadra-se perfeitamente nas descrições do perfil apresentado pelo CPEM, habilitada a 3 anos as únicas vezes que teve contato direto à condução de um veículo foram na Auto-escola, depois que foi aprovada no exame de direção teve uma discussão no trânsito e deste então tem pavor só de pensar em dirigir.
“Sou habilitada a tempos, sempre ia para o trabalho de carro, tive uma Briga no transito acabei levando um tiro e desde este dia nunca mais consegui voltar a dirigir, sempre que entro no carro, a cena passa em minha mente como um filme, começo a suar frio e a tremer sem parar”, conta a comerciante.
Os homens também sofrem, são atingidos pela Síndrome do Carro na Garagem. O seu perfil é de uma pessoa muito capaz e muito sensível as coisas belas da vida, como a música, a arte, o pôr-do-sol, paisagens bonitas. É sincero e inteligente. Gosta de conversar. Enfim, apresenta gosto por um mundo menos agressivo. Geralmente é muito ligado a família. E por ainda vivermos numa sociedade um tanto machista, para ele é muito difícil lidar com esta situação.
Sérgio Alfradique, 45 anos, também sofre com a fobia, dirigir nem pensar diz ele, que desde que se tornou habilitado, passou a ter ansiedade excessiva só de imaginar ter que dirigir nos grandes centros em meio ao trânsito caótico.
“Sinto calafrio só de imaginar, entrar no carro e encarar engarrafamentos, buzinas e palavrões, tenho carro desde que conquistei minha habilitação, mas nunca o tirei da garagem nem mesmo para lavá-lo”, conta Sérgio.
O psicólogo, Adalberto Cavalcante, atitudes como as da comerciante Maria Aparecida e Sérgio Alfradique, são comuns em pessoas que sofrem de fobia de dirigir e ansiedade, porém acrescenta que a melhor opção para casos como estes e dirigir-se o quanto antes para entidades que tratam de pessoas que sofrem com ansiedade.
“Atualmente as pessoas com medo e ansiedade, possuem em sua grande maioria a possibilidade de reverter o caso e voltar a conduzir automóveis. O próprio DETRAN já oferece palestras de motivação, dinâmica de grupo e relaxamento a fim de disponibilizar a formados e recém-formados que possuam dificuldade no ato de dirigir a obterem confiança e a retornarem ás ruas conduzindo seus veículos”, esclarece o Psicólogo.
“Uma boa maneira é a pratica da terapia cognitiva e de comportamento que possuem as formas de psicoterapia mais populares e eficientes para tratar a ansiedade. Exercícios e outras atividades físicas também são bons para aliviar o estresse e ansiedade”, conclui

Orientações para quem deseja vencer o medo/fobia de dirigir

Compasse a sua respiração. O ansioso tem uma respiração rápida e “curta”, utilizando, apenas, o tórax. De boca fechada, inspire lentamente pelo nariz e vá sentindo o ar chegar até os seus pulmões. Deixe seu abdômen expandir enquanto inspira, utilizando o músculo diafragma. Depois expire devagar pela boca.
Faça algum tipo de atividade física e relaxamento muscular, para produzir endorfinas, substâncias que neutralizarão a química da ansiedade.
Inicie uma aproximação com o carro mesmo dentro da garagem. Entre, ajuste o banco, sinta o espaço interno, ligue e desligue o carro.
Ainda dentro da garagem, ligue o carro e faça pequenos movimentos para frente e para trás.
Dê voltas no quarteirão em horários sem movimento. Procure ruas tranqüilas e que não tenham crianças.
No começo, escolha sempre um ou dois trajetos. Isto evitará ansiedade.
Comprometa-se consigo mesmo (a), pelo menos duas vezes por semana para praticar o exercício de dirigir. Esta prática deve ser considerada como uma tarefa do dia-a-dia. O hábito diário é que fará você adquirir confiança.
Quando se sentir confiante, inicie trajetos maiores ou que tenham subidas e uma maior quantidade de veículos. Infelizmente, poucas são as pessoas que conseguem superar sozinhas o medo de dirigir. A essas pessoas é aconselhável procurar um tratamento especializado com um psicólogo.

domingo, 10 de maio de 2009



ORIGINAL, GENÉRICO OU SIMILAR?




Medicamento genérico se torna cada vez mais popular, porém dúvidas ainda são freqüentes.




Os medicamentos genéricos surgiram em 1999, como saída para os brasileiros comprarem, pelo menos 40% mais baratos, e não param de fazer crescer sua fatia no mercado. Para que isso ocorra, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) controla todos os tipos de medicamento e aplica um modelo de controle e fiscalização analisando com muito rigor, e exige que os genéricos sejam testados em humanos e que demonstrem que, quando ingeridos, a quantidade de remédio que vai para o sangue e os efeitos no organismo sejam os mesmos que os do medicamento de referência.

O medicamento genérico é a cópia dos remédios que têm mais de 20 anos e por isso perderam a patente. Ele é testado para garantir o mesmo efeito que o remédio original. Os remédios originais são resultados de pesquisas científicas de uma indústria farmacêutica, que busca encontrar um novo medicamento para determinada doença. O processo de pesquisa dura em média de 8 a 12 anos e pode chegar a custar US$ 800 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão de reais), o que reflete nos anos preços repassado aos consumidores. Os Similares assim como Genéricos, são cópias dos originais, possuem o mesmo princípio ativo, mas não garantem o mesmo efeito terapêutico no organismo. Por isso, se houver opção entre genérico e similar, o primeiro é mais vantajoso.

Porém, ainda assim, surgem dúvidas se ambos podem substituir os remédios originais, em entrevista ao JFV, o Doutor Joaquim Henrique Taranto Pereira, do Centro Integrado de Gastroendocrinologia, do Rio de Janeiro, esclarece dúvidas freqüentes e qual a melhor forma de usar esses medicamentos.




Jornalismo Fonte de Vida: quanto aos medicamentos genéricos e similares, ambos podem substituir o remédio original?
Joaquim Henrique: Pedir a orientação médica é o primeiro passo antes de preferir um produto a outro. As pessoas também precisão entender que genérico e similar, são medicamentos diferentes. Quanto à questão de obtenção de benefício e malefícios, o mais provável é que as pessoas deixam de obter benefícios.

JFV: O preço do medicamento Similar é sinônimo de baixa qualidade?
JH: Não, o medicamento para fazer efeito não depende apenas da substância que ele contém, importa também que toda uma estrutura seja posta em prática na fabricação do medicamento, para que este medicamento tenha uma substância ativa capaz de reagir de forma eficaz na doença. Do contrário ele pode ser inibido no meio gástrico, ele pode não ser dissolvido corretamente ou pode ser influenciado por algum alimento, então é para isto que existem as provas de bioequivalência e biodisponibilidade que servem para constatar se o medicamento agirá corretamente e diretamente na região da enfermidade.
Os remédios genéricos passam por todas as provas, até que se tenha um resultado definitivo, se o princípio ativo fará o mesmo efeito obtido com os originais, já os similares, em sua grande maioria não possuem todas essas provas por serem fabricados por laboratórios de baixo poder aquisitivo e não possuem verbas suficientes para realizarem o mesmo estudo que é feito com os genéricos.
JFV: As pessoas podem escolher um medicamento similar, mesmo que o médico tenha receitado o original?

JH: Pode, isto é uma questão de livre escolha do paciente. Nós, médicos, não podemos impedir que o paciente escolha o medicamento, o que pode ser feito, é orientar este paciente, onde o médico com sua experiência podem estar dizendo – “Olha, este remédio será o que melhor surtirá efeito no caso da sua enfermidade, talvez outro não terá o mesmo resultado”.
No entanto, ele pode acabar de sair do consultório médico, chegar à farmácia e o balconista oferecer outro ao invés do pré-escrito pelo médico e ele comprá-lo. Aí é onde entra a questão onde devemos alertar as pessoas sobre a diferença entre Balconista e Farmacêutico. O balconista é a pessoa que não tem conhecimento aprofundado sobre o medicamento e acaba vendendo outro remédio, visando seu próprio benefício uma vez que existem laboratórios que dão comissão aos balconistas para vender seus medicamentos. Já o farmacêutico não, ele tem conhecimento sobre o medicamento e pode estar efetuando ou indicando algum outro com o mesmo princípio ativo do original, então, enquanto o paciente estiver em meu consultório eu tenho responsabilidade com ele, fora isto, só posso orientá-lo.

FJV: Já houve casos em que o senhor tenha receitado um medicamento genérico a seu paciente e o mesmo, ter causado efeitos colaterais?
JH:
efeito colateral a pessoa pode ter até com um simples Chá, ou qualquer remédio caseiro, o que já vi, mas não antes dos genéricos, foi eu ter receitado um medicamento a meu paciente e dentro do prazo que eu havia estipulado para que ele voltasse para novos exames não ter obtido nenhum resultado. Enviei o remédio para análise e foi constatado que o mesmo era só farinha, logo em seguida entrei em contado com a ANVISA e eles localizaram e fecharam o laboratório localizado no fundo de quintal no bairro de Jacarepaguá.
JFV: O que o senhor indica a seus pacientes e as demais pessoas, quanto à qualidade e escolha dos medicamentos?
JH:
devido ao atual poder aquisitivo das pessoas, eu indico a Farmácia Popular, porém existem medicamentos originais que ainda não foram feitas cópias genéricas e/ou trata-se de um problema onde somente o original será totalmente satisfatório para aquele tipo de doença.

terça-feira, 28 de abril de 2009

TECNOLOGIA A FAVOR DA SEGURANÇA PÚBLICA






A vigilância com câmeras para combater o crime se espalha pelas ruas do país
Com o aumento da criminalidade nas ruas, um procedimento que se torna cada vez mais freqüente é a instalação das câmeras de segurança, atitudes que no início só eram tidas por estabelecimentos como empresas, condomínios e shoppings centers a fim de monitorar e se prevenir contra assaltos; as câmeras suspensas registram tudo o que acontece nos locais, 24 horas por dia. Entre cenas banais, flagram desde pequenos delitos, como furtos, até seqüestro-relâmpago e tentativas de latrocínio.
Com capacidade de filmagem 24 horas e ângulo de 360 graus, são capazes de captar imagens - muitas das vezes inusitadas - num raio de meio quilômetro, podem ainda, visualizar desde a placa de um automóvel a um rosto de uma pessoa.
Procedimento adotado com cada vez mais freqüência no mundo inteiro – além de Londres onde 150 mil câmeras vigiam as ruas, cidades como Nova York, Washington, Paris, Berlim e Bruxelas já dispõem do serviço, que segundo moradores e entidades governamentais tornaram-se de vital importância para a segurança da cidade e como ponto chave para a inibição das ações criminosas que pensam duas vezes antes de praticar um delito.
No Brasil, a cidade de Joinville, em Santa Catarina, adotou o sistema no fim de 2001. Hoje, são 41 câmeras monitorando a região central e quatro bairros da cidade. Curitiba tem catorze câmeras na Rua Quinze de Novembro, no centro. Em Suzano, na Grande São Paulo, são treze delas vigiando 23 quadras do centro. A Praia de Boa Viagem, no Recife, conta com doze desde o mês passado. Até dezembro, Belo Horizonte irá ganhar 72 nas áreas com maior concentração de loja.
Mesmo com iniciativas de sucesso em outros países, para boa parcela da sociedade brasileira, quando se fala em câmeras de segurança, fica dividida entre o combate a criminalidade e falta de privacidade.
Katharine Lopes, 27 anos, universitária, acredita que para um bom funcionamento da segurança nas cidades, os sistemas internos e externos de câmeras, que monitoram ambientes e ruas das regiões com alto índice de criminalidade são de vital funcionalidade.
“defendo a iniciativa de monitoramento nas ruas, tal atitude ajuda para que a polícia possa agir com mais rapidez, serve ainda, como auxílio para que crimes sejam desvendados e que assaltantes possam ser reconhecidos no ato do furto ou crime, porém, sinto-me constrangida em pensar que onde quer que eu esteja e fazendo o quer que seja, haverá alguém me vigiando, sinto minha privacidade invadida e minha identidade perdida, sem saída; fico entre a dúvida da minha segurança e minha privacidade invadida.”, diz a universitária.
Para o Paulista Regis Siqueira de Amorim, 43 anos, a privacidade de todo indivíduo deve ser preservada, diz que com as câmeras, não são apenas os criminosos que ficam inibidos em efetuar as ações, mas toda a sociedade.
“Sinto-me no Big Brother, quando penso que estou sendo filmado 24 horas, me dá até arrepio, fico triste em saber que para garantir nossa segurança temos que nos submeter à exposição de câmeras, que acabam retirando das pessoas a espontaneidade, fazendo com que vivamos robotizados e sem expormos características próprias, que são desestimuladas quando o cérebro imagina que têm alguém nos vigiando”, ressalta o Paulista.
Para o Policial Militar, Gilson Andrade, 45 anos, o advento das câmeras de segurança, age como reforço fundamental à ação da polícia, e peça chave para desvendar crimes e ataques criminosos envolvendo inocentes nas grandes metrópoles.
“A segurança publica tem muito a agradecer e a incentivar para que cada vez mais, as cidades passem a utilizar as câmeras de segurança nas ruas, afim de, amenizar ações criminosas. O trabalho da polícia tem melhorado e muito com o auxilio do monitoramento 24 horas efetuado junto aos batalhões, se for efetuado um levantamento de quantos crimes já foram solucionados com o auxilio das câmeras hoje, com os crimes solucionados antes delas, certamente teremos um percentual demonstrativo de qualidade e desempenho das ações policiais com o auxílio das “maquininhas fofoqueiras”, Conclui o Policial.
Para o sociólogo, Carlos Rofmam, a sociedade sente-se dividida devido à falta de costume, para ele o costume é uma coisa que se conquista com o tempo e que só ele é capaz de modificar e fazer com as pessoas repensem seus conceitos e prioridades.
“o problema que surgem junto às boas idéias é que elas acabam dando muito trabalho, para que algo novo seja implantado no cotidiano das pessoas, requer tempo e uma boa divulgação antecipada, apontando pontos positivos e negativos, para que as deduções e decisões possam ser enquadradas dentro de suas mentes, o novo, acaba sendo uma ameaça, a ponto de impedi-los de visualizar a positividade do que esta sendo oferecido” conclui Rofmam.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

DROGAS: UMA VIAGEM SEM VOLTA
Relatório revela 26 milhões de dependentes químicos no mundo e mortes passam de 200 mil por ano

Curiosidade, influência dos amigos, desejo de fuga, busca pelo prazer... Esses são os principais motivos que levam uma pessoa a buscar as drogas. De acordo com Relatório Mundial sobre Drogas 2008, elaborado pelo escritório das Nações Unidas e contra Drogas (UNODC), os dependentes químicos estão na casa de 26 milhões e as drogas ilícitas matam 200 mil por ano.
Conhecida como “drogas das Elites”, a cocaína foi símbolo nos anos 1980, de uma geração denominada “yuppies”, jovens profissionais bem-sucedidos que inalavam em busca de energia e auto-estima. Já nos anos 1990, outro fenômeno, a popularização da música eletrônica e da cultura “clubber”, foram responsáveis pelo aumento do uso de drogas entre jovens, sendo o ecstasy e o LSD as mais famosas delas.
O advogado, Fernando Amorim, 32, encaixa-se perfeitamente nas características relacionadas e no relatório divulgado pela UNODC. Cinco anos longe das drogas, conta que as sequelas deixadas por ela foram marcantes em sua vida, o fato der ser usuário de drogas interferia em sua carreira, no seu cotidiano e com sua relação interpessoais com as pessoas mais intimas.
“Usei drogas desde meus 23 anos de idade, comecei usando maconha, depois em festas passei a utilizar o ecstasy e LSD, levei transtorno e desespero para toda minha família, cheguei a entrar para o mundo do crime, roubava e traficava para manter meu vício, larguei meu trabalho, perdi o respeito dos meus amigos e por pouco não acabei com meu casamento, abalado pelo incessante vício que me consumia”, relata Fernando.
Uma droga que chama a atenção e que causa grande preocupação na comunidade médica, é o crack , que rapidamente vicia e destrói o organismo do usuário. Segundo dados o Ministério da Saúde, entre as drogas ilícitas, o crack e a cocaína são as consideradas mais preocupantes, devido à relação que apresentam com a criminalidade e às fortes reações durante as síndromes de abstinência de seus usuários.

Sem querer se identificar L.B, 52, conta que sua vida hoje é um verdadeiro inferno, Mãe de três filhos, já perdeu um para o tráfico, e os outros dois, já procurou ajuda em diversas entidades governamentais e particulares para tirá-lo do vício das drogas, porém, não obtive nenhum resultado.
“O vício é uma coisa incontrolável, meus filhos são boas pessoas, mas infelizmente estou perdendo eles para o tráfico e para o crack e agora para a heroína, procurei todo tipo de ajuda e não tive nenhum resultado, sempre que penso estar tudo bem com eles, o jogo vira contra mim, e o resultado e catastrófico, dia desses, meu filho mais novo teve que ser levado às pressas para o hospital, ele teve princípio de overdose por ter usado heroína, não sei mais o que fazer, só Jesus para tirá-los dessa vida ingrata”, conta a mãe L.B.

Tabaco e álcool matam 7,5 milhões por ano
Os dados sobre as chamadas “drogas lícitas”, como o tabaco e o álcool, são ainda mais assustadores. O cigarro mata 5 milhões de pessoas por ano e o álcool, cerca de 2,5 milhões. O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, matando mais do que o álcool e as drogas ilegais. Por isso é um dos maiores problemas de saúde mundial.
De acordo com dados de 2008 da Organização Mundial da Saúde (OMS), na média, todo fumante perde 15 anos de vida em comparação às pessoas que não possuem o hábito. O Cigarro possui em sua composição mais de 4.500 complexos químicos, como arsênio, amônia, sulfito de hidrogênio e cianeto hidrogenado. O fumo pode ocasionar doenças isquêmicas do coração, isquemias ou hemorragias cerebrais, doença pulmonar obstrutiva crônica, cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga.
A necessidade de beber maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos, o aumento da importância do álcool na vida da pessoa e a falta de controle em relação ao momento de beber, além do surgimento de síndrome de abstinência, caracterizada por tremor das mãos, distúrbios gastrintestinais e do sono, são os principais sinais de que a pessoa esta sofrendo de alcoolismo.
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. Entre as mais freqüentes estão relacionadas ao fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose), ao parelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite) e ao sistema cardiovascular (hipertensão e problemas cardíacos).

Vigilância domiciliar

Para o médico e psicólogo Arnaldo Valentim, os pais devem ficar atento a seus filhos, pois identificar se eles estão utilizando drogas ou consumindo bebidas alcoólicas é bem nítido, primeiro pela mudança de comportamento e depois por mudanças bruscas de atitudes, se chagam em casa muito tarde, dificuldade para dormir e falta de concentração.
“Os principais motivos que levam uma pessoa a utilizar drogas esta relacionados a fatores sociais e culturais, estímulo dos colegas, necessidade de se sentir “parte da turma”, busca de prazer e fuga de um estado depressivo”, esclarece Arnaldo.
Segundo Arnaldo, uma boa política de drogas eficaz que funcionaria não pode estar relacionada à pedagogia do terror, segundo ele a repressão é apenas um passo.
“É necessário promover maiores direitos para as pessoas. Instituir uma política de redução de danos causados pelas drogas. As novas medidas adotadas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), seguem essa linha, por meio da viabilização dos Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD). É um serviço ambulatorial que integra uma rede de atenção em substituição à” internação psiquiátrica” e que tem como princípio a reinserção social. Realiza ações de assistência, de prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes”, conclui.