quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SUICÍDIO: DESESPERO E DOR


No mundo, 1 milhão de pessoas tira a própria vida a cada 45 segundos.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 1 milhão de pessoas tira a própria vida, o que equivale a uma morte dessa natureza a cada 40 segundos. Número que só tem aumentado, chegando a 60% nos últimos 45 anos e com estimativas de que, de 2002 a 2020, chegará a 74%, ou seja, um suicídio a cada 20 segundos.
Definido como uma atitude individual, de livre arbítrio, de extinguir a própria vida por ato deliberado, o suicídio é causado entre outros fatores, por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional, sentimental ou por motivos econômicos e de depressões nervosa.
O segurança Sérgio Fonseca, 42 anos, está vivo graças ao apoio da família, a 2 anos pensou em suicidar-se, porém, ajudado por sua mãe e pela esposa, hoje, pode contar sua história de superação. “passei por problemas financeiros e quase arruinei meu casamento e minha vida, achando que cometendo suicídio acabaria com meu sofrimento, hoje, posso claramente ver a loucura que tentei causar em minha vida e às pessoas que me amam”, desabafa Sérgio.
Após ser levado para casa bêbado, drogado e de diversas tentativas não sucedidas de suicidar-se Sérgio diz nascido novamente e que drogas e bebida nunca mais. “as drogas estavam me consumindo aos poucos, havia perdido minha identidade como cidadão, por pouco não perdi meu emprego no qual trabalho a 12 anos, não desejo isto a ninguém”, declara o segurança.
Atitudes inesperadas, brigas e ataques de fúria, levanta uma questão. O que leva uma pessoa a cometer suicídio? Quem explica é o Psiquiatra Alexandre Mendonça.
Segundo ele, existem aqueles que agem por impulso, outros que se matam após uma briga e os que planejam minuciosamente o ato. “o suicídio é causado por uma situação de desespero emocional, onde a vítima acredita não haver solução e torna-se insuportável e até interminável no qual a única saída que consegue imaginar é cometer o suicídio”. Explica o Psiquiatra.
O Psiquiatra diz ainda que, a falta de domínio dos sentimentos e a impulsividade podem tornar um indivíduo mais predisposto a tomar tal atitude, porém, a família nessas horas torna-se imprescindível como forma de reversão nessas horas.
“O poder que a família têm é capaz de reverter os pensamentos adversos que o indivíduo possua, o amor do âmbito familiar é tão forte quanto o de Deus, pois a pessoa pode destruir seu corpo, mas, não sua alma. Peso para que a família seja a soma em todas as horas de dificuldade, e o acompanhamento de um profissional torna-se necessário, quando já não existem possibilidades de mudanças com o apoio familiar”, finaliza Alexandre.

Menopausa: viva melhor esta nova fase da vida



Saiba como lidar com os sintomas que acometem as mulheres após os 50 anos
Com o passar dos anos a mulher se torna madura e o corpo se prepara para o fim da fertilidade. Então, chega o climatério – mais conhecido como menopausa. Por volta dos 50 anos, os ovários param de produzir dois hormônios importantes para o corpo: o estrógeno e a progesterona. Junto com o fim da menstruação, surgem vários outros incômodos: ondas de calor, depressão, falhas de memória, insônia e diminuição do desejo sexual. Entretanto a qualidade de vida pode ser mantida através de tratamento médico e hábitos saudáveis.
A menopausa em geral tem início entre 48 e 52 anos. Em algumas mulheres a menstruação simplesmente desaparece. Em outras, há o encurtamento ou o alongamento dos ciclos menstruais. Podem surgir também períodos sem menstruação antes do desaparecimento definitivo.
A lojista Francisca Silva, de 51 anos, sabe bem o que é viver os sintomas da menopausa. Ela conta que mesmo tendo uma vida agitada e boa alimentação não conseguir fugir dos desconfortos que a idade lhe proporciona com a chegada do climatério. “É uma coisa de louco, uma hora você sente um calor inexplicável e na outra frio, sem falar o estresse que toma conta, basta uma coisinha fora de ordem ou uma situação de conflito, ai sinto que em poucos minutos é possível ir do céu ao inferno, e depois agir como se nada tivesse acontecido”, relata Francisca.
De acordo com a ginecologista Fabiana Mendonça, o amadurecimento é uma coisa inevitável e o surgimento do climatério não deve ser tratado como uma doença, mas como uma nova fase a ser vivida. A ginecologista acrescenta que depende dos sintomas da mulher e da qualidade de vida que ela tem. Alguns dos tratamentos indicados são a terapia de reposição hormonal (TRH), os antidepressivos ou outros medicamentos que aliviem os sintomas em cada caso.
Reposição pode ajudar com os sintomas
A ginecologista explica ainda que existem casos onde a reposição hormonal não se faz necessária. “Há mulheres que entram na menopausa sem sentir nada, especialmente aquelas que se exercitam ou que tiveram uma alimentação saudável durante a vida. Nesses casos, o próprio organismo equilibra os hormônios do corpo”, diz Fabiana.
O medo de engordar é outro obstáculo que assusta as mulheres quanto à opção de efetuar ou não a reposição dos hormônios. No entanto a médica explica que, na maioria dos estudos já realizados, não se comprovou uma relação entre esse tratamento e o aumento de peso, a não ser em mulheres com tendência a engordar. Porém, os hormônios ingeridos podem fazer a mulher ganhar uns quilinhos, porque aumentam a quantidade de açúcar que vai para o sangue.
Com a reposição dos hormônios é possível ter a volta do desejo sexual, que geralmente acaba com o surgimento da menopausa, e as mulheres devem ficar atentas a problemas emocionais. “A reposição hormonal combate também os sintomas da menopausa que prejudicam a região genital: mucosa vaginal mais fina, menos elástica e com pouca lubrificação. Mas fique atenta: a perda da libido pode estar relacionada a problemas emocionais”, esclarece a ginecologista.
Gravidez ainda é possível
Ana Carolina, 52 anos, mãe de dois filhos, engravidou na menopausa de seu terceiro bebê e ficou assustada por acreditar que a esta idade e já com os sintomas do climatério isto não pudesse acontecer. “Não acreditei quando soube que estava grávida, e que justo aos 52 anos isto aconteceria novamente, mas vejo que nem tudo é impossível de acontecer, até que estejamos no fim da vida”, diz Ana.
Neste caso, a ginecologista diz que neste período a fertilidade cai e a chance de engravidar torna-se bem menor, mas não impossível. “Não é porque a mulher está passando pelos sintomas da menopausa que deve descartar a possibilidade de engravidar e não precisa mais usar métodos anticoncepcionais. Isso só é indicado após um ano de menopausa confirmada, quando esse risco não existe mais”, esclarece Fabiana.
Uma boa noticia é que os sintomas ocasionados pelo climatério desaparecem dois anos após a última menstruação. As mulheres devem procurar orientação médica ao sentir os primeiros sintomas, além de ter cuidados como praticar exercícios periodicamente e manter uma alimentação balanceada