segunda-feira, 6 de setembro de 2010

BOAS NOVAS: BLOQUEIO DE NÚMERO E APARELHO DE CELULAR SEM B.O.

Novidade para muitos, para efetuar bloqueio definitivo de celulares roubados, não é mais necessário Boletim de ocorrência.

No dia a dia das grandes cidades, ser assaltado e ter o aparelho de celular roubado, não é coisa difícil de acontecer. Segundo o Ministério da Justiça, cerca de 1 milhão de celulares são roubados ou furtados a cada ano no país.

O procedimento tomado pela maioria da população nessa situação é ligar para a Central de Atendimento das operadoras e pedir o bloqueio temporário, comunicando apenas o ocorrido, mas para o bloqueio definitivo, era preciso registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) na polícia e emiti-lo ao Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi).

Para solucionar o problema, que além de burocrático e complicado, a Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), firma um acordo com as operadoras, no qual se torna permitida o bloqueio definitivo de celulares roubados, furtados ou extraviados, sem a necessidade de um B.O, bastando apenas que um Termo de Responsabilidade seja devidamente assinado pelo consumidor em até 48 horas na própria loja da operadora do aparelho.

Recentemente, o advogado Pablo Barreto, 35 anos, vítima de um assalto na Avenida Brasil, na altura do bairro de Irajá, teve dois celulares roubados. E a primeira atitude que tomou foi ligar para o Call Center da operadora e pedir o bloqueio da linha e também do aparelho de telefone.
“Felizmente estava bem informado sobre o bloqueio tanto da linha quanto do telefone, diferente de muita gente que conheço, desde então, falo para todos a nova forma de bloqueio que além de impossibilitar a utilização coibi a venda do aparelho a terceiros”, relata o advogado.

Para o policial reformado, Aguinaldo Fonte, 49 anos, a nova medida adotada pela Anatel, é de grande valia para a polícia, que além diminuir o índice de B. Os. Facilita e muito a vida das pessoas.
“a facilidade esta em primeiro lugar, como se já não bastasse ter sido assaltado, a pessoa ainda teria que se dirigir a uma delegacia, efetuar o B.O e em seguida enviá-lo via faz à operadora, para que fosse enfim, feito a bloqueio definitivo do aparelho, forma totalmente burocrática é que dificultava a vida tanto da vítima quanto da própria corporação policial” conclui Aguinaldo.

Como Faço para Bloquear meu Telefone?

É simples, Todo aparelho GSM tem um código, chamado IMEI, que é único para cada produto. Ele pode ser encontrado na caixa e também na nota fiscal do produto. Caso você não possua nenhum dos dois, basta digitar em seu próprio aparelho o seguinte: *#06#, que aparecerá para você o número correspondente ao código IMEI de seu telefone, anote-o e guarde em local de fácil localização.

Em caso de furto, roubo, perda ou extravio, basta ligar para a operadora e além de pedir o bloqueio da linha peça também o bloqueio definitivo do aparelho e, ao informar o código para o atendente, a operadora pode bloquear e inutilizar o aparelho para sempre, evitando que os ladrões utilizem ou revendam o produto furtado. Ele não poderá ser utilizado mesmo com outro chip e nem em outra operadora.

“muito mais importante, do que bloquear o aparelho por definitivo, é saber que de certa forma você estará efetuando um trabalho de cidadania, podendo desta forma acabar ou amenizar o índice de roubos e furtos de telefones, afinal, de que servirá uma coisa que não funcionará mais após o bloqueio ter sido efetuado, e, sabendo disto, os ladrões não mais os fará na intenção de repassá-lo a terceiros e em benefício próprio.” Conclui o advogado Pablo Barreto.

SEQUESTRO RELAMPAGO: FIQUE VIVO, PREVINA-SE

Federação Brasileira de Bancos, alerta sobre ações a serem tomadas em casos de sequestro relâmpago.

A fragilidade da segurança publica tem facilitado e muito as ações dos bandidos nas grandes cidades, principalmente quando o assunto é sobre seqüestro relâmpago. Esta nova ação surgiu com a tecnologia dos caixas eletrônicos. Na maioria dos casos a vítima é pega e, sob ameaça, é obrigada a fazer saques e entregar a senha do banco.

Vítima recentemente de um seqüestro relâmpago, Beth Cavalcante, 28 anos, conta como foi rápida a ação dos marginais. “estava em um caixa eletrônico, no centro da cidade quando um homem aparentando ter 35 anos fez a abordagem, com uma arma apontada para a minha cabeça me fez sacar todo dinheiro que havia na conta”, diz Beth.

Além de ter seus pertences roubados, o assaltante a levou até uma loja de produtos importados a fez utilizar o cartão de credito gastando aproximadamente R$ 1.200,00 reais em compras, em seguida a deixou jogada em uma rua na entrada de uma favela. “assustada pedi ajuda em uma casa, foram os piores momentos que já vivi”, relata Beth.

A facilidade de ter um caixa eletrônico em cada esquina que se passa tem suscitado inúmeras dúvidas nas pessoas que preocupadas procuram sugestões de procedimentos de segurança e de como agir em caso de seqüestro relâmpago.

Claudio Cavalcante, enquadra-se perfeitamente entre as pessoas que possuem dúvidas quanto à utilização da senha “um amigo disse ter lido na internet que usar a senha do cartão de forma invertida (de trás para frente) em caso de sequestro relâmpago, todo o processo de saque seria executado normalmente e em seguida um sinal de alerta de roubo seria dado diretamente aos computadores da polícia, fiz desta forma e nada aconteceu, o bandido ficou mais irritado ainda e disse que se eu não sacasse logo o dinheiro iria me matar”, diz Claudio.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem alertado os consumidores para desconsiderar informação que está circulando na Internet a respeito de uso de senha invertida. De acordo com o e-mail, se o cliente digitar sua senha invertida ao usar um caixa eletrônico, uma mensagem será enviada à polícia é tecnicamente inviável. A Febraban também orienta o cliente sobre como ele deve proceder para realizar transações mais seguras em caixas automáticos.

Instruções de segurança:

Para utilizar com maior segurança os meios eletrônicos de pagamento, a Febraban recomenda os seguintes cuidados:

- Ao digitar sua senha, mantenha o corpo próximo à máquina, para evitar que outros possam vê-la ou descobri-la pelo movimento dos dedos no teclado. As pessoas atrás de você devem respeitar as faixas de segurança;
- Prefira utilizar os caixas automáticos instalados em locais de grande movimentação e, se possível, em ambientes internos (shoppings, lojas de conveniência, postos de gasolina etc.);
- Sempre que possível, faça seus saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas é maior, evitando o período noturno. Quando precisar realmente sacar dinheiro à noite, leve um ou mais acompanhantes adultos para que fiquem fora da cabine, como se estivessem na fila;
- Nunca aceite ou solicite ajuda de estranhos, mesmo que não lhe pareçam suspeitos;
- Esteja atento à presença de pessoas suspeitas ou curiosas no interior da cabine ou nas proximidades. Na dúvida, não faça a operação;
- Caso não consiga concluir uma operação, aperte a tecla ANULA ou CANCELA;
- Em caso de retenção do cartão no caixa automático, aperte a tecla ANULA ou CANCELA e comunique-se imediatamente com o banco. Tente utilizar o telefone da cabine para comunicar o fato. Se ele não estiver funcionando, pode tratar-se de tentativa de golpe. Nesses casos, nunca aceite ajuda de desconhecidos, mesmo que digam trabalhar no banco, nem digite senha alguma na máquina;
- Não se preste a receber créditos de pessoas desconhecidas em sua conta. Propostas desse tipo são feitas por golpistas, nas proximidades de caixas automáticas e de agências;
- Desconfie de vantagens financeiras ou dramas familiares que lhe sejam apresentados por desconhecidos na fila do caixa automático, especialmente propostas de utilização de sua conta para transferência de valores;
- Evite sacar grandes valores em dinheiro. Nas transações de valores altos, dê preferência aos meios eletrônicos de pagamentos, como cartões, DOCs e TEDs.

CANCER INFANTIL: CURA E TRATAMENTO DE MÃOS DADAS

Entre crianças e jovens, o índice de cura chega a 70%. O sucesso esta no diagnóstico precoce e nas novas formas de tratamento.

Uma das maiores causas de mortes no Brasil esta relacionados aos acidentes de transito, porém, existe outra causa pouco comentada, mas que merece ser posta em evidência: o câncer infantil. A cada ano cerca de 10 mil novos casos de câncer pediátrico, ou infanto-juvenil, são descobertos segundo as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A boa nova é que hoje, cerca de 70% desses pacientes podem ser curados. Tal estatística esta relacionada ao diagnóstico precoce, o desenvolvimento de drogas mais eficientes e a estrutura social e familiar do paciente.

O câncer pediátrico pode afetar qualquer célula do organismo, com mais freqüência as do sistema sanguíneo. Ele raramente é hereditário e seu surgimento depende principalmente de alterações genéticas que ocorrem nas próprias células tumorais.
Responsáveis por uma parte importante dos casos estão às leucemias – cerca de 30% do total – que em geral, têm incidência maior nos cinco primeiros anos de vida. Logo em seguida, estão os tumores primários do sistema nervoso central, linfomas, neuroblastomas, tumores renais e sarcomas. No qual o tratamento consiste fundamentalmente em quimioterapia, sendo a minoria os casos onde os tratamentos são feitos a base de cirurgia e radioterapia.

No caso das leucemias e linfomas, utiliza-se o transplante de medula óssea de maneira complementar, pois ele auxilia o sistema imunológico do paciente e permite que ele receba doses mais altas de quimioterapia, o que é particularmente útil nos casos resistentes ao tratamento convencional.

Recentemente, o pequeno Luiz Felipe, 10 anos, adquiriu câncer, mas graças ao diagnóstico precoce e aos avanços no tratamento, bem como dos remédios utilizados, está livre para brincar com seus amiguinhos. “agora posso jogar bola e ir para escola, também posso ir à casa da vovó e ver os patos” diz sorrindo, Luiz Felipe.

Novas drogas quimioterápicas, mais eficazes e mais bem toleradas pelo organismo, têm favorecido – e muito- o tratamento e aumentado os índices de controle da doença e de cura. A combinação desses medicamentos diminui os efeitos colaterais e contribui para as necessidades de internação. Além de permitir que a criança mantenha uma rotina próxima do normal durante o treinamento.

Segundo o doutor Brenno Magalhães Simões, do Hospital Daniel Lipp, a boa notícia ligada ao tratamento do câncer infantil está relacionada aos avanços tanto dos medicamentos quanto das terapias alvo-dirigidas, baseadas em drogas que agem sobre anormalidades especiais de determinados tipos de tumor.
“Os avanços no tratamento têm se intensificado e ficado cada vez mais eficaz, fazendo com que os índices de cura continuem evoluindo e diminuindo cada vez menos os efeitos colaterais. Pacientes com leucemia, por exemplo, que em 10 anos após o diagnóstico não apresentavam manifestações colaterais graves nem o retorno da doença, passam a ter uma expectativa de vida semelhante à da população em geral”, relata o médico.

Para o Doutor outro fator que contribui bastante no tratamento esta ligado ao âmbito familiar e social e diz que a recuperação esta relacionada a um processo bem sucedido. “Além do cuidado integral na recuperação biológica, é preciso garantir ao paciente e à sua família o apoio psicossocial necessário durante todo o processo. Para isso, é essencial o trabalho conjunto de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos”, Conclui Brenno.

O diagnostico precoce mantém-se como um fator-chave, ele nem sempre é fácil. Na maioria dos casos, os sintomas não são específicos, podendo ser confundidos com doenças comuns da infância. Assim, o conhecimento e a ação do médico que acompanha a criança e a atenção dos pais são cruciais.

Mais informações podem ser obtidas no site do INCA: www.inca.gov.br

É UM ABSURDO! FALTA O MÍNIMO


Cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a Tratamento de água, esgoto e coleta de lixo.

A triste imagem ao lado é a cópia fiel de uma realidade do cotidiano de cerca de 2,6 bilhões de pessoas, quase metade da população mundial. Elas não dispõem de saneamento básico, ou seja, tratamento de água e esgoto, serviços públicos tais como: limpeza pública de ruas e coleta e processamento de resíduos, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) referente a 2008.

A Ásia e a África Subsaariana concentram a grande maioria dessa população. Já 87% da população mundial, equivalente a 5,9 bilhões de pessoas, têm acesso à água potável. Já o Brasil esta no ranking da deficiência à coleta e tratamento de esgoto, é o que diz Raul Graça Couto Pinheiro, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
Dado que confere com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, que mostra que, todos os dias, uma quantidade de esgoto equivalente a sete estádios do Maracanã é jogada nos rios, praias e mananciais do País.

Para o biólogo Claudio Saturnino, mais da metade do esgoto ainda é lançado na natureza sem qualquer tratamento.
“É necessário investir R$ 200 bilhões para universalizar a coleta e tratamento de esgoto e o acesso à água potável nas áreas urbanas, o que poderá ocorrer em 20 anos, se forem mantidos os investimentos anuais do PAC”, calcula o biólogo.

Outras duas pesquisas que merecem ser ressaltadas foram feitas pelo Pnad, (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e do IBGE, que apontam que 50% do esgoto produzido na área urbana eram coletados e 32% tratado. As Novas projeções indicam agora 63% do esgoto coletado e 42% tratado.

Avanços que merecem continuidade, afinal sairiam muito mais barato resolver os problemas de coleta e saneamento básico, do que cuidar de doenças que seriam evitadas, como a diarréia, que mata cerca de 200 crianças por Mês e ainda, segundo calculo da OMS, que afirma que para cada (R$ 1,80) investido em saneamento, há uma economia de (R$ 7,20) em saúde, mostrando o quanto se ganha se os investimentos forem direcionados ao que é de direito da própria população.