segunda-feira, 6 de setembro de 2010

É UM ABSURDO! FALTA O MÍNIMO


Cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a Tratamento de água, esgoto e coleta de lixo.

A triste imagem ao lado é a cópia fiel de uma realidade do cotidiano de cerca de 2,6 bilhões de pessoas, quase metade da população mundial. Elas não dispõem de saneamento básico, ou seja, tratamento de água e esgoto, serviços públicos tais como: limpeza pública de ruas e coleta e processamento de resíduos, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) referente a 2008.

A Ásia e a África Subsaariana concentram a grande maioria dessa população. Já 87% da população mundial, equivalente a 5,9 bilhões de pessoas, têm acesso à água potável. Já o Brasil esta no ranking da deficiência à coleta e tratamento de esgoto, é o que diz Raul Graça Couto Pinheiro, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
Dado que confere com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, que mostra que, todos os dias, uma quantidade de esgoto equivalente a sete estádios do Maracanã é jogada nos rios, praias e mananciais do País.

Para o biólogo Claudio Saturnino, mais da metade do esgoto ainda é lançado na natureza sem qualquer tratamento.
“É necessário investir R$ 200 bilhões para universalizar a coleta e tratamento de esgoto e o acesso à água potável nas áreas urbanas, o que poderá ocorrer em 20 anos, se forem mantidos os investimentos anuais do PAC”, calcula o biólogo.

Outras duas pesquisas que merecem ser ressaltadas foram feitas pelo Pnad, (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e do IBGE, que apontam que 50% do esgoto produzido na área urbana eram coletados e 32% tratado. As Novas projeções indicam agora 63% do esgoto coletado e 42% tratado.

Avanços que merecem continuidade, afinal sairiam muito mais barato resolver os problemas de coleta e saneamento básico, do que cuidar de doenças que seriam evitadas, como a diarréia, que mata cerca de 200 crianças por Mês e ainda, segundo calculo da OMS, que afirma que para cada (R$ 1,80) investido em saneamento, há uma economia de (R$ 7,20) em saúde, mostrando o quanto se ganha se os investimentos forem direcionados ao que é de direito da própria população.

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